Carlos Nougué
Farei às 21 horas do próximo
domingo 10 de maio, ainda para o canal da Ação Silvista, uma live algo longa sobre Joseph
de Maistre e Charles Maurras, e sobre como este descende de algum modo daquele,
e sobre como o tradicionalismo perenialista de René Guénon descende de algum
modo do tradicionalismo ultramontano do mesmo Joseph de Maistre. Que dizer,
ademais, de um Donoso Cortés, ou de um Louis Veuillot, ou, mais ainda, dos
tomistas “de direita” ou “de esquerda”? Se vocês já querem conhecer a Maurras,
leiam meu “Quanto a Charles Maurras quem tem razão?” (in Estudos Tomistas –
opúsculos II). Quanto ao mais, peço-lhes que aguardem a referida live, o
apêndice de meu Comentário ao Apocalipse (“A história e sua ordem a
Deus”), e sobretudo um opúsculo de um aluno meu, que foi quem me abriu os olhos
para todas essas conexões. Superará este aluno o mestre? Queira Deus que o faça
– ele e outros.
Como quer que seja, estou
certo de que tudo isto surpreenderá muito a todos: porque, com efeito, abalará
potentes mitos. Se porém fará mudar mentes, isso é um futuro contingente e pois
imprevisível. Dependerá da capacidade ou incapacidade de indivíduos e de grupos
de, diante da verdade, abandonar erros arraigados e crenças robustas.
Observação: tampouco é da
minha alçada se fará mudar mentes ou não, nem quero de modo algum polemizar com
ninguém. Aos 70 anos, absolutamente já não acalento nenhuma ilusão de mudar
nada, embora ainda tenha vigor para defender publicamente a verdade.