Carlos Nougué
I) Desejo-lhes a todos, antes de tudo, um
santo e feliz Natal.
II) Faço depois uma brevíssima análise do
mundo, em dois pontos.
a) Continuam os efeitos do castigo de Deus
que é a atual pandemia: risco de guerra entre EUA e Europa, por um lado, e
Rússia, por outro; inflação mundial, sobretudo no campo dos alimentos e da energia;
crise energética; aumento do desemprego global; um coronavírus que segue mudando
e matando, apesar do sucesso parcial das vacinas; etc.
b) Fim do ciclo da direita liberal-conservadora
e/ou perenialista: derrota de Trump, provável derrota de Bolsonaro (aliás, os ratos já começam a abandonar o navio), vitória da
esquerda radical no Chile, tudo em razão no só da mesma pandemia, mas da
estupidez e irracionalismo desta direita e seus aliados católicos
conservadores, incapazes de fazer efetiva frente à revolução global-marcusiana.
III) Perspectivas para meu trabalho em
2022.
a) Em agosto próximo, gravarei a última
aula da Escola Tomista, que cumprirá então os cinco anos previstos, com ordenados
início, meio e fim. Naturalmente, a Escola continuará no ar e aberta sempre a
novos alunos, e eu continuarei a responder a suas dúvidas. Mas sem
dúvida alguma – dever cumprido.
Observação:
impressionantemente, a Escola Tomista vem mantendo desde o início o mesmo
número médio de alunos. Graças a Deus, e grato a todos.
b) Serão lançados durante o ano três novos livros
meus, cujo título e data precisa ainda não posso dizer por razões editoriais.
Talvez, porém, saia um quarto.
c) Estarei envolvido de algum modo no
lançamento de quatro importantes traduções, duas delas minhas.
IV) Recomendação a meus alunos (alunos em
sentido lato): deem o mais possível as costas ao mundo, nunca se voltem contra a
fé em razão de adequação às coisas efêmeras desse mesmo mundo, e confiem sempre
nos desígnios de Deus, ainda quando não os possamos entender. A cada dia seu
cuidado. De minha parte, asseguro-lhes: não vivo senão para minha família, para
meus livros e cursos (e para meus alunos), para meus estudos, e sobretudo, claro, para Deus. E que ladrem os
cães famintos de sucesso, que a verdade passa imperecível.