Carlos Nougué
O sofista OdC nunca diz claramente o que quer dizer, o que é próprio dos gnósticos perenialistas. Algumas coisas, pois, sobre o estrebuchamento seu a meu respeito que se lê no print abaixo.
1) Não é digno de um filósofo tratar a seus adversários por apodos injuriosos e vazios de doutrina. Mas algum, como OdC, o faz. Por isso, deve dizer-se que carece da dignidade do filósofo.
2) Todo filósofo o é justamente
porque partindo de certos princípios alcança certas conclusões. Ora, todo o que se diz filósofo
mas, como OdC, só admite como conclusivo o perceptível deixa, ipso facto, de
fazer filosofia; justamente porque o que é perceptível é evidente, e o evidente
não se demonstra, e não há filosofia sem demonstração. Logo, tal nem sequer é
filósofo.
3) Só alguém primário de inteligência
é capaz de dizer que uma coisa é a necessidade de algo e outra a realidade
deste algo. Como sabem todos os principantes em filosofia, o absolutamente
necessário é aquilo que sempre foi e nunca deixará de ser. -- Mas pode ser que
OdC não creia em tal distinção absurda, e a diga contra mim tão somente como
recurso retórico-sofístico-neurolinguístico. É que quase sempre ele atua tão
somente para o aplauso de sua pobre e manipulada galeria.
4) Ademais, e por fim, “esquece”
fingidamente OdC que eu já provei que sua doutrina sobre Deus é não só nula mas
herética: fi-lo em “Defesa da terceira via de Santo Tomás de Aquino” (in Do
Papa Herético e outros opúsculos). Só não citei ali seu nome para, digamos,
não macular a obra. Mais: no próximo ano sairão minhas Questões
Metafísicas, cujo núcleo será justamente “se as cinco vias de S. Tomás
permanecem válidas e se necessitam de algum reparo”. Creio que surpreenderão a
todos. Mas tenho certeza de que reduzirão a pó a doutrina “metafísica” de OdC,
ao pó, aliás, de onde ela nunca deveria ter saído. Mais ainda: escrevê-las-ei
outra vez sem citar seu nome...