C. N.
A liberdade é o ídolo do
mundo pós-cristão. Por ela e em nome dela, correm rios de sangue, “mata-se” a
Deus e a religiosos, e afirmam-se os direitos do homem contra os direitos e a
glória do Criador. Mas há que saber se este mundo apóstata entende a liberdade
de modo verdadeiro.
E, como se mostrará na
série “A liberdade segundo Santo Tomás de Aquino” (cuja primeira postagem
aparecerá na próxima semana), a liberdade no sentido neopagão tem sua semente
na mesma Idade Média, plantada por renomados teólogos e filósofos, e é uma
deformação monstruosa e revolucionária da verdadeira noção de liberdade. Mas
não se tira a poderosa coluna de sustentação do mundo moderno com nenhum artigo
retórico. É necessário expor detidamente (ainda que de modo algo facilitador) a
doutrina de Santo Tomás a este respeito por quantas postagens se fizerem
necessárias.
Fundar-nos-emos,
centralmente, na questão 22 e na 24 de De
veritate, mas recorreremos também a muitas outras obras do nosso Doutor e a
atualizações de nossa própria lavra (com efeito, Santo Tomás não teria podido
imaginar o assombroso espetáculo de degradação humana que padecemos em nome de
uma liberdade entendida ao rés do chão).
Observação.
Esta série se irá publicando paralelamente à série “Da necessidade de resistir
ao magistério conciliar”, e, como esta, contará em princípio com uma postagem
por semana.